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Dec 10, 2023

Vestir laranja significa mais do que apenas apoiar os O's

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As pessoas estão vestindo laranja na sexta-feira e no fim de semana para homenagear sobreviventes e vítimas de violência armada. O objetivo é conscientizar.

Damon Walker foi baleado quando tinha 18 anos. Agora com 45, ele disse que ainda é uma luta.

"Isso prega peças em você. Você se sente vulnerável, como um bebê no corpo de um adulto", disse Walker.

Apesar de uma lesão na coluna que o levou a ficar em uma cadeira de rodas, Walker continua otimista. Ele trabalha com crianças no Baltimore Youth Arts, é voluntário e é atleta.

Ainda assim, seus ferimentos podem lhe causar dor física e mental.

"Levei um tiro há 27 anos. Ainda dói neste momento. Afeta tudo o que faço, (até) dormir à noite. Nem tanto, o PTSD que eu costumava ter. Ao mesmo tempo, eu não conseguia nem dirigir um carro sem sentir dor, sentindo como se tivesse acabado de levar um tiro", disse ele.

Walker ainda vai para o Kennedy Krieger Spine Center para reabilitação e tratamento. Ele também trabalha com jovens que sobreviveram a tiros.

"Você pode ver o medo, sem saber o que esperar. Eu apenas explico a eles: 'Vocês passarão por alguns anos difíceis'", disse ele.

A Dra. Michelle Melicosta é a diretora médica da unidade de reabilitação de internação do Kennedy Krieger. Ela trabalhou com Walker e está incentivando sua equipe a usar laranja no fim de semana para conscientizar.

"Até o final de 2020, os ferimentos à bala eram a principal causa de morte em crianças entre 1 e 19 anos, superando os ferimentos causados ​​por veículos motorizados, que costumavam ser a principal causa de morte. A violência armada se tornou a ameaça número um à vida de nossos filhos", disse Melicosta.

Ela incentiva os pais a fazerem o possível para proteger seus filhos, garantindo que eles tranquem suas armas de fogo para evitar ferimentos acidentais.

BALTIMORE —
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